sábado, 2 de março de 2013

Pedestres perdem espaço para mercadorias, no centro da cidade

Imagem: Jamisson Souza

A cada ano, aumenta o volume de carros e motos em Cruzeiro do Sul. Com isso, surge a necessidade de mais estacionamentos. Converter o espaço cultural da gamela  em estacionamento parece não ter solucionado o problema que só tende a aumentar. Enquanto isso os veículos são estacionados muitas vezes em locais inadequados prejudicando a passagem de pedestres.
Clientes e funcionários públicos que precisam estacionar seus veículos no centro para chegarem ao trabalho, sofrem com a falta de espaço. Para não estacionar longe, muitos se arriscam a cometer infrações. Para quem ignora as proibições, a justificativa por estacionar em local proibido é de que ficaria ali “só por um minuto”.
Para os comerciantes, o acúmulo de automóveis na frente das lojas dificulta a entrada dos clientes.
No entanto, a situação se complica quando as calçadas que deveriam ser usadas por pedestres são invadidas por mercadorias. Manequins, bancas de roupas, caixas, bicicletas, bolas e diversos outros produtos disputam o espaço das calçadas com os pedestres que muitas vezes são obrigados a se  arriscarem no meio das ruas entre os veículos.
O comerciante Gilberto Araújo tenta justificar a ação. “Deixo as bancas porque elas são como uma proteção, sem elas os carros passam por cima das calçadas”. Segundo ele, uma funcionária chegou a ser atingida por uma moto, quando as bancas ainda não eram postas nas calçadas.
O diretor da fiscalização municipal em Cruzeiro do Sul, Fábio Correia, diz que medidas serão tomadas. “No próximo ano tomaremos medidas mais rígidas para tentar solucionar o problema”.
Nem mesmo a presença dos fiscais da prefeitura, ou dos educadores de trânsito impede as infrações cometidas por condutores e  comerciantes. Mas, o maior prejudicado pela falta de espaço ainda é o pedestre.
Glória Maria – Juruá Online

Bares são fechados no Igarapé Preto

Imagem: Jamisson Souza

Pelo menos dois oficiais de justiça acompanhados por uma guarnição do Comando de Operações Especiais (COI) do 6°BTM/CZS, cumpriram na manhã desta quarta-feira um mandado de Reintegração de Posse de uma área onde foram construídos bares no Balneário Igarapé Preto.
Em 2010 a Superintendência da INFRAERO em Cruzeiro do Sul entrou na Justiça Federal pedindo a desocupação total de toda área pertencente a Estatal nas proximidades do Balneário. Somente em junho do ano passado o pedido de Liminar foi aceita pela justiça e determinou a retirada e demolição de todos os bares da região, mas os comerciantes não cumpriram a decisão judicial.
Maria Elinete ,33, é dona de um dos bares que serão demolidos. Segundo ela trabalha na região há mais de quatro anos, e o estabelecimento comercial também e era sua moradia. “Não tenho para onde ir com minha filha” Disse a comerciante.
Segundo Carlos Augusto Superintendente da INFREAERO em Cruzeiro do Sul, a desocupação do terreno foi necessária por se tratar de aera pertencente à União e está dentro do perímetro do Aeroporto Internacional de Cruzeiro Do Sul. Ele afirmou ainda que, já determinou a construção de uma cerca para fazer o isolamento do terreno.
Erisney Mesquita – Juruá On Line

Falta de água encanada prejudica moradores do bairro da Cohab

Imagem: Jamisson Souza

Moradores são obrigados a beber água enxurrada ou buscar em poço vizinho.
O acesso às casas é dificultado pela rua ainda não pavimentada. Na verdade, a Rua Benedito Leite no bairro da COHAB se resume a um pequeno caminho apertado por onde os moradores caminham até chegar as casas.
Segundo os moradores os funcionários do DEPASA estiveram no local, realizaram medição, mas não retornaram para realizar o trabalho solicitado.
Cada morador fez um poço para consumo próprio, mas como a área é alagadiça as cacimbas ficam enxurradas após qualquer chuva.
“Só uma cacimba tem a água limpa, porque fica mais na parte de cima. E não adianta secar o poço porque quando enche a água é suja do mesmo jeito”, relata a moradora Maiquilene Silva Guimarães.
Além de não contarem com água tratada, os moradores alegam que o local não é apropriado para fazer novas cacimbas. Por não possuírem condições financeiras para comprar água se submetem a beber água muitas vezes enxurrada.
Em resposta o gerente do Departamento de Pavimentação e Saneamento (Depasa) disse que visitará o local e fará o possível para solucionar o problema.
Glória Maria – Juruá On Line

Carro desgovernado sobe calçada e motorista foge

Imagens: Jamisson Souza, da TV Juruá

O acidente aconteceu por volta das duas horas da tarde na Av. Boulevard Thaumaturgo, no centro da cidade. No momento da colisão, não havia pedestres no local, mas quem ouviu o barulho se assustou.
Segundo testemunha, que não quis ser identificado, após o acidente o motorista fugiu do local.
A colisão aconteceu após o motorista executar uma manobra em alta velocidade frente uma loja de eletrodomésticos. Segundo testemunhas o motorista perdeu o controle do veiculo, subiu no canteiro central, atravessou a via de mão oposta, atingiu uma estrutura metálica, uma mureta e uma moto yamaha ybr que estava estacionada do lado da mureta. O veículo ainda arrancou e arrastou um orelhão pela calçada.
Após a batida e a fuga do condutor, um homem identificado como Angelo Andrens da Rocha Correia apresentou-se aos agentes de polícia como responsável do veículo. Mas disse que não dirigia o carro no momento da batida. Segundo ele, o motorista era o cunhado conhecido apenas por Roberto Grandidier.
Apesar do estrago e do susto, felizmente não houve vitimas. O veículo foi levado ao pátio da I Ciretran. No sistema Detran-DF o veículo está em nome da empresa DISBRAVE locadora – de. LTDA.
Glória Maria – Juruá On Line

Paciente do Hospital do Juruá só “come” soro, suco e chá


fotoUm paciente portador de uma doença grave está internado há quase dois meses no Hospital do Juruá sem receber alimentação adequada. O operador de máquinas pesadas José Orleir Marques da Fonseca, 38 anos, sofre de Vasculite, uma doença silenciosa e perigosa que inflama os vasos sanguíneos. Internado desde o dia 02 de janeiro de 2013 no Hospital Regional do Vale do Juruá, considerado um dos melhores hospitais do estado, Orleir já passou por duas cirurgias. Oitenta centímetros do intestino já foram retirados por causa da doença.
“Agora estou só com soro, suco natural e chá. A nutrição Parenteral acabou a quase uma semana. Sinto muita fome, além de dores”, disse o paciente.
Devido ao quadro clínico, o paciente precisa de Nutrição Parenteral, um tipo de alimentação que reduz as complicações provocadas pela deficiência nutricional e serve para complementar ou substituir a alimentação dada pela boca.
Além da falta da alimentação, o paciente reclama que já ficou quatro dias sem receber visita médica. “Ele (o médico) não vem aqui. E quando vem só olha e não fala nada”, diz revoltado.
Ex-colegas de trabalhos sensibilizados com a situação do amigo pedem ajuda. “A situação é triste. Queremos providência, ele precisa dessa alimentação”, disse Francisco das Chagas Silva.
Cada unidade da alimentação parenteral, em falta no Hospital regional do Juruá, custa em média 230 reais. O empresário Orleir Cameli afirmou que está disposto a ajudar, mas antes precisa de esclarecimentos da direção do Hospital. “Ele é ex-funcionário da minha empresa e quero ajudá-lo. Farei o que for preciso, mas preciso saber se eles vão deixar entrar a alimentação parenteral se for adquirida por mim. A situação do paciente é lamentável, se preciso for enviaremos ele para outro estado. Só queremos saber como ajudar” afirma o empresário.
De acordo o diretor clínico do hospital, Heitor Mesquita, o estado do paciente é grave. Mas não há necessidade de encaminhá-lo a hospitais de outros estados. “O procedimento que está sendo feito aqui é o mesmo que será usado em qualquer lugar do Brasil. O Hospital do Juruá dispõe do tratamento que este paciente precisa. Apenas a alimentação ficou em falta na empresa que nos fornece, mas nos próximos dois dias o problema estará resolvido”, garante.
Segundo ele, o tipo de alimentação só é disponibilizado à hospitais, terceiros não podem adquiri-la. Quanto a reclamação do paciente em não receber as visitas do médico responsável, ele garantiu que vai averiguar a situação para tomar os procedimentos cabíveis.
José Orleir Marques da Fonseca mora no Bairro do Telegrafo, em Cruzeiro do Sul. A esposa, que agora é a única provedora do lar, se reversa com a sogra para ficar com ele no hospital.
Glória Maria – Juruá On-line