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Depois de não conseguir informações claras sobre o que aconteceu na maternidade de Cruzeiro do Sul no dia, 9 de novembro, Islândia Correia e o marido Laerto Gomes decidiram registrar uma queixa na delegacia, e pedir que o Ministério Público Estadual investigue a morte da criança que seria a primeira filha do casal. A menina morreu na barriga da mãe que também correu sério risco.
Laerto Gomes que trabalha como mecânico no município de Mâncio Lima disse que confiou na equipe médica que seria chefiada pelo obstetra, José Concepision Diaz Sanchez. Segundo ele, apesar da esposa ter apresentado vômito e pressão alta, os profissionais informaram que os sintomas eram normais.
“Depois de mais de duas horas, o médico Júlio Abel que não estava acompanhando minha esposa, veio atender uma paciente ao lado quando percebeu a situação. Procurou os batimentos cardíacos da criança e não encontrou. Então mesmo não sendo uma paciente dele decidiu levar minha mulher imediatamente para o centro cirúrgico, porque a vida dela também corria risco, mas não conseguiu salvar a vida da nossa filha”, comentou o mecânico.
Diante das poucas explicações sobre o que considera negligência, o casal está pedindo providências das autoridades. “Eu não estou pedindo indenização de médico ou da maternidade queremos justiça, para que outras pessoas não passem por isso”, disse o mecânico.
O diretor técnico da Maternidade, Ricardo Guzela, prometeu instaurar uma sindicância para apurar administrativamente o caso como já havia solicitado o Conselho Regional de Medicina (CRM) e cumprindo determinação judicial.
Da redação do Juruá Online com informações de Glória Maria
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